Já dizia Ed Sheeran: “we keep this love in a photograph, we made these memories for ourselves” (nós mantemos este amor numa fotografia, nós fizemos estas memórias para nós mesmos, em tradução livre).
Sejam reveladas ou digitais, as fotos são capazes de eternizar momentos, contar histórias e resgatar memórias. Ou vai dizer que você nunca sentiu uma pontada de nostalgia ao folhear um álbum antigo ou rolar pela galeria do celular?
Mas segurar e olhar uma foto revelada em papel é muito significativo. Mesmo hoje em dia, em que as redes sociais se tornaram os álbuns de fotos, a sensação de ter um clique revelado e emoldurado segue precioso.
“As fotos fazem parte do acervo pessoal que chamamos de memória afetiva e, sem dúvida, provoca um efeito significativo, pois reafirma quem somos, de onde viemos e quem amamos”, revela a arquiteta Carina Dal Fabbro.
Pela forma expressiva que a fotografia capta nossas emoções, ela sempre seguirá como um elemento valioso na decoração de interiores. Assinadas por profissionais famosos ou feitas pelos próprios moradores, adicionam mais personalidade e reafirmam o estilo da casa. Mas como acertar nas escolhas e valorizá-la na decoração?
Para Carina, não há uma regra no que diz respeito a quantidade, mas sim um senso de proporção na hora de reuni-las em uma composição.
“Fica superelegante quando realizamos uma junção de fotos menores que podem, ou não, contar com uma moldura. Já no caso de uma imagem maior, até pelo destaque que se pretende alcançar, eu deixaria a imagem em uma posição exclusiva”, explica a profissional. Outra dica da arquiteta é empregar as fotos pessoais agrupadas em um aparador ou em uma parede.
Além de oferecer um toque diferente para a decoração e enriquecê-la com as emoções familiares, também é possível produzir uma combinação versátil e que pode percorrer vários cômodos da casa ao longo dos anos. “É possível pontuar alguns porta-retratos na móvel de cabeceira e, quando o morador quiser renovar o décor, levá-los para o aparador do hall de entrada, por exemplo”, diz.
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Para se alinhar com o restante da decoração, Carina reforça que não há uma regra específica. Um segredinho que sempre funciona, porém, são as fotos em preto e branco que são democráticas, se ajustam com todos os estilos e não acrescentam mais cores.
No tocante à posição que ocupam, uma caminho interessante para não marcar o ambiente com furos é apoiá-los em um móvel, como um aparador ou a cabeceira da cama, parede ou mesmo no chão. Já para montar um mix interessante de porta-retratos, a arquiteta esclarece que os modelos podem e devem ser diferentes.
“É claro que devemos estabelecer um padrão entre eles, mas podemos ousar nos tamanhos e estilos das molduras sem medo de errar”, relata Carina.
Para evitar danos e desbotamentos nas fotos, a arquiteta recomenda porta-retratos com vidros produzidos com proteção UV. Em locais com grande incidência de sol, vale investir em peças com vidro antirreflexo. E aí, inspirados a tirar do baú as fotos de família e incorporar ao décor? Neste link, você aprende como montar um mural de fotos. Confira!