Azul na decoração: como e porque usar a cor do bem-estar
De móveis até acessórios e paredes, o tom é um tom muito versátil. Carina e Ieda Korman explicam como usar o azul na decoração de interiores
Por Redação
Atualizado em 29 fev 2024, 14h10 - Publicado em 8 dez 2022, 19h00
Diversos tons, significados e possibilidades. Assim é o processo do décor que utiliza o azul, cor que expressa tranquilidade e serenidade, capaz de acalmar à primeira vista. Remete ao mar, ao céu e à natureza e, por isso, tem essa influência tão positiva: traz para dentro de casa a sensação de frescor.
Optar por tintas, móveis, decoração e acessórios nessa tonalidade é uma aposta certa para criar um ambiente despojado, mas também é preciso parcimônia para não exagerar nos azulados.
Para navegar entre tantas possibilidades, as arquitetas Carina e Ieda Korman, que dão nome ao escritório Korman Arquitetos, trazem exemplos variados de como usar essa tonalidade tão rica.
Por que o azul?
De acordo com levantamentos realizados pelas universidades americanas de Rhode Island e de Wisconsin, em 2022, a cor preferida da maioria das pessoas é o azul. E o motivo é uma associação do subconsciente a objetos que cada um tende a já gostar e valorizar, como, justamente, o céu e o mar.
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Já um segundo estudo feito em 2009, pela Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, mostrou que indivíduos trabalhando em frente a uma tela azulada tiveram ótimos resultados em tarefas de cunho criativo.
Quando o assunto é décor, o tom frio é um aliado: combina muito bem com praticamente todas as cores, principalmente o verde — ao seu lado no círculo cromático — e o laranja, vermelho e amarelo, cuja harmonização é por contraste. Além disso, existe muito o que explorar dentro das nuances do próprio azul, que do mais claro ao mais escuro, agrega bastante ao design.
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“Apostamos nesta coloração não só para trazer um pouco de vida ao ambiente, mas, também, serenidade. Em uma paleta mais neutra, ele contribui para destacar o visual sem ficar desproporcional à proposta do projeto”, elabora Carina sobre os cuidados ao desenvolver a gama de cores, frisando, ainda, que a harmonização clássica com o preto e o branco também funciona bem.
Tanto o tom como a quantidade de azul, e onde ele será colocado, devem passar por uma análise cuidadosa. Tudo vai depender do desejo e personalidade do morador: caso a vontade seja de esbanjar calmaria, as opções são pintar uma parede ou investir em marcenaria totalmente nesta cor.
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Por outro lado, se é uma pessoa que enjoa logo e está sempre renovando pequenos detalhes da casa, o melhor caminho são os acessórios.
Alguns quesitos em que é possível variar, sem comprometer, são, por exemplo, a roupa de cama e capas de almofadase estofados, arranjos de flores, vasos, quadros, luminárias, entre outros.
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Mas, atenção nestes cenários: a dica é pensar em uma base sóbria para que as novidades não conflitem com os móveis. “O principal objetivo, invariavelmente, é ter um visual equilibrado, essa deve ser a estrela-norte em todo momento”, afirma Ieda.