Em 1880, Thomas Edison patenteou a lâmpada elétrica. Em 2013, um grupo de estudantes da Universidade de Wisconsin-Madison criou o Biobulb, uma lâmpada que utiliza bactérias para brilhar no escuro. Pode ser a lâmpada do futuro.
Essencialmente, o Biobulb é um “ecossistema engarrafado”, que funciona com uma série de micro-organismos e luz natural alimentando as bactérias brilhantes. Ele utiliza uma modificação genética da bactéria Escherichia coli criada para ser bioluminescente, ou seja, pra produzir e emitir luz própria.
Desenvolvido para uma competição internacional que destaca os projetos mais ousados de tecnologia voltada para a ciência, o Biobulb foi criado por Alexandra Cohn, Michael Zaiken e AnaElise Beckman. Para os jovens, além da questão da falta de acesso a eletricidade (situação vivida ainda por muitas pessoas), o projeto pode mudar a percepção de quem tem preconceito com a biologia sintética – campo em que são feitos experimentos com organismos geneticamente modificados.
Matéria publicada originalmente no site da Catraca Livre.