Comuns na arte islâmica, os arabescos marcam presença também no Brasil. Esses intricados padrões surgiram influenciados pela religião muçulmana, cujas mesquitas não devem conter representações de figuras humanas – sob pena de o pintor assumir indevidamente o papel de Deus, único criador. Reproduzindo ramos e folhas ou em diagramas geométricos complexos em referência ao infinito, essas formas antigas (ou releituras delas) aparecem atualmente em diversos projetos, móveis e objetos. Até mesmo o muxarabiê (treliça original das construções árabes, instalada nas janelas para proteger as mulheres dos olhares de estranhos), que marcou nossa arquitetura nas décadas de 40 e 50, está de volta. Um belo exemplo dessa retomada se nota no restaurante manish (acima), assinado pelo arquiteto paulista Omar Dalank, em parceria com Victor Castro e Carol Zullo. Outras ideias você vê abaixo.