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Arabescos em móveis, acessórios e até em revestimentos

A herança islâmica em projetos atuais.

Por Reportagem: Joana L. Baracuhy
Atualizado em 20 dez 2016, 15h59 - Publicado em 18 dez 2011, 21h35
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Comuns na arte islâmica, os arabescos marcam presença também no Brasil. Esses intricados padrões surgiram influenciados pela religião muçulmana, cujas mesquitas não devem conter representações de figuras humanas – sob pena de o pintor assumir indevidamente o papel de Deus, único criador. Reproduzindo ramos e folhas ou em diagramas geométricos complexos em referência ao infinito, essas formas antigas (ou releituras delas) aparecem atualmente em diversos projetos, móveis e objetos. Até mesmo o muxarabiê (treliça original das construções árabes, instalada nas janelas para proteger as mulheres dos olhares de estranhos), que marcou nossa arquitetura nas décadas de 40 e 50, está de volta. Um belo exemplo dessa retomada se nota no restaurante manish (acima), assinado pelo arquiteto paulista Omar Dalank, em parceria com Victor Castro e Carol Zullo. Outras ideias você vê abaixo.

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