Escritório e adega integram a natureza nesta casa em São Paulo
No projeto de Beatriz Quinelato, os ambientes conversam com o espaço externo
Localizado na Vila Nova Conceição, em São Paulo, este apartamento teve o seu office e sala da adega reformados pela arquiteta Beatriz Quinelato.
Para o home office, o desafio era criar um ambiente totalmente novo em cima da laje da área de churrasqueira existente. O local era supostamente um solarium nunca usado, porém dispunha de dois pontos de partida: um piso maravilhoso de ladrilho hidráulico e uma parede verde que estava abandonada.
“Outro desafio foi pensar não apenas na parte interna do escritório, mas também na fachada sobre a churrasqueira; em como ficaria um novo ambiente em cima da laje”, conta a arquiteta. O imóvel é cercado por muito verde, e Beatriz queria integrá-lo no escritório. Por isso, o preencheu com vidro a fim de aproveitar a luz natural e garantir a vista da natureza na vizinhança.
“Tínhamos certeza de que o escritório seria todo envidraçado e também que pudesse abrir o máximo possível – mantendo a segurança, claro, já que eles têm dois filhos pequenos e um cachorro. Por isso, fizemos a parte de baixo desse fechamento externo fixo com vidro canelado e a parte superior todo com abertura camarão, para que pudesse abrir totalmente”, explica.
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A arquiteta aproveitou a cor Marsala do ladrilho hidráulico existente para a estrutura metálica e marcenaria, enquanto o tom claro preencheu a parede de fundo para manter a linguagem.
Buscando manter a rusticidade dos materiais, ela optou pelo uso de concreto aparente na laje. Antes abandonada, a parede verde foi reativada com novas plantas e, para facilitar o cuidado, foi instalada uma irrigação automática. Ao lado dela, Beatriz projetou um canto de leitura para pausas no trabalho.
Já para a área da adega, era preciso encontrar um lugar para a máquina externa com o menor transtorno e obra possível. “Por ser uma casa, isso foi facilmente solucionado e tivemos uma obra nesse ponto de apenas 2 dias”, diz Beatriz.
Ela aproveitou o aparador em madeira ebanizada que eles já possuíam para criar a adega no mesmo material. No aparador, um complemento de laca na cor Marsala foi inserido.
“Na varanda externa, a escolha do mobiliário foi para que pudesse tomar chuva e sol sem problemas. Com exceção do tapete, que queríamos dar uma cara de sala de estar mesmo sendo externo. Então ele é recolhido, e para isso ser prático e fácil, colocamos uma peça super leve e lavável à máquina de lavar roupas”, diz a arquiteta.
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