O apartamento de 135 m² tinha uma planta antiga, toda compartimentada. Então, quando os proprietários resolveram voltar pro Rio de janeiro, chamaram a arquiteta Manuela Santos para renovar todo o imóvel, criando um lar para viver, trabalhar e receber filhos e netos para temporadas esporádicas.
Um dos desejos do casal era trazer para dentro da residência a leveza da natureza sempre tão presente no Rio. Para isso, a arquiteta optou por criar uma base bem neutra e investir em materiais naturais como madeira, palha e mármore.
“Emolduramos a vista das árvores do apartamento com um banco de peroba do campo que abraça toda a sala e valorizamos a iluminação natural no principal cômodo do imóvel”, conta Manu que, a pedido dos clientes, optou por uma iluminação mais indireta e aconchegante com sancas e arandelas.
Um detalhe interessante é que o banco tem uma dupla função: serve também como sapateira, uma exigência cada vez mais comum num mundo pós-pandêmico. Além de uma solução prática e extremamente funcional.
Para tornar os ambientes integrados e criar uma circulação mais fluida, as paredes do hall e da cozinha foram derrubadas. Em seu lugar, surgiu um grande painel ripado feito de peroba do campo que tanto pode esconder como revelar a cozinha e a passagem para a área íntima.
“O uso do painel combinado a outros elementos naturais como a palha e o mármore trazem o aconchego que o casal tanto desejava para seu novo lar, criando um ambiente leve e acolhedor”, conta a arquiteta.
A sensação é ainda mais reforçada no décor, que ganhou toques “handmade” com peças de cerâmica, um pendente de palha na sala de jantar e a leveza do linho usado nas cortinas e roupas de cama.
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