Apê de 115 m² da década de 80 ganha novo layout e décor contemporâneo
Assinado por Gabriel Magalhães, o imóvel em Salvador também traz mobiliário de design e obras de arte
A inspiração para este projeto em Salvador (BA) foi a contemporaneidade dos clientes e as características do imóvel: amplas janelas, abundância de luz natural e muito espaço. O arquiteto Gabriel Magalhães buscou, desde o princípio, uma paleta de cores claras e apostou em mobiliário pontual e de design.
O apartamento de 115 m² é a primeira moradia do casal de moradores e do mascote Pudim. Eles escolheram um imóvel da década de 1980, que foi totalmente transformado.
Na sala, a ideia inicial foi girar todo o layout do espaço para a vista do bairro e as copas das árvores, que ficam na altura exata do apartamento. Para auxiliar isso, um banco de concreto foi criado em toda a extensão do espaço, dando suporte para a televisão, as obras de arte e um cachepot embutido, que abriga uma bananeira.
Um painel de madeira também forra toda a parede e camufla a entrada do apartamento e as portas de correr que foram criadas para fechar o home office. O mesmo painel tem a função de suavizar o formato do hall de entrada, meio triangular.
A antiga sacada, pequena e sem uso, ganhou portas de correr de madeira e foi transformada no escritório da família.
Na cozinha, em contraste com as paredes e as bancadas brancas, foi escolhido um ladrilho hidráulico geométrico, azul e branco. Sobre a bancada, há prateleiras suspensas colocadas bem em frente à janela.
Como o lavabo é pequeno, foi criado um suporte de metal para a cuba, seguindo o mesmo conceito do box do chuveiro. No banheiro social, o piso com acabamento amadeirado faz um contraponto ao cinza das paredes, à bancada de porcelanato e ao teto de cimento queimado.
No banheiro da suíte, um dos ambientes com menos entrada de luz de todo o apartamento, a paleta de cores foi levada para o branco extremo, tanto na bancada quanto nas paredes. Acima da bancada, um nicho abriga um armário embutido atrás do espelho.
Na suíte máster, a ausência de paredes capazes de abrigar a cama forçou o layout do espaço. A cama ficou disposta abaixo da maior janela do ambiente. Para afastá-la da parede e abrigar a cortina, foi criada uma cabeceira preta, ripada.
No corredor dos quartos, a escultura indígena dá destaque e cria um ponto focal no décor. Outras obras de arte são a escultura Cabeça, de Paula Juchem, ao lado do sofá, a escultura de Regina Misk, pendurada ao lado da porta de entrada do apartamento, e a foto da série de João Machado, na sala de jantar.
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