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Os quatro passos definitivos do desapego

Se não usamos, porque temos? Juliana Faria, personal organizer, explica como o desapego é importante e maneiras de praticá-lo

Por Débora Fernandes
Atualizado em 20 dez 2016, 22h52 - Publicado em 30 jun 2016, 20h10

Conversamos com Juliana Faria, da Yru Organizer, para aprender a desapegar — afinal, não adianta investir na arrumação se seus armários, gavetas e mesas estão repletas de objetos sem uso. Vamos lá?

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1. Não se deixe levar pela emoção

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A guru da arrumação Marie Kondo (autora do livro A Mágica da Arrumação – A Arte Japonesa de Colocar Ordem na Sua Casa e na Sua Vida, vendido pela editora Sextante, R$24,90) diz que devemos guardar o que nos traz felicidade e descartar o que está relacionado à lembranças tristes. Juliana discorda: “Se nós, brasileiros, formos guardar tudo o que gostamos e nos trazem boas lembranças, não vamos doar nada. O latino é muita emoção, ao contrário dos orientais!”. A dica é se desconectar completamente dos objetos e ser o mais racional possível — ou você acabará se tornando um acumulador, como na série do Discovery Home and Health.

2. Guarde apenas o que usa

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Mais simples não fica: ainda usa? Guarde. Não usa? Doe.

O problema é que muitas desculpas aparecem no caminho do desapego: “talvez eu precise usar um dia”, “e se eu precisar amanhã?”, “paguei tão caro” são alguns dos exemplos dados por Juliana. Apague-os completamente da sua mente!

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3. Comece pelos lugares pequenos

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Para fazer um desapego geral, não abra logo as portas do closet. Inicie o processo pela gaveta da mesinha de cabeceira, por exemplo. Se ela já está arrumada e seu problema são roupas, separe em categorias. Das meias, para as calças, para então partir para as blusas e casacos, que geralmente temos mais.

4. Siga esse checklist mental

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Apesar de não existir uma técnica para desapegar, alguns exercícios mentais podem tornar o processo um pouco mais fácil. Quando tiver dificuldades, lembre-se:

Os quatro passos definitivos do desapego

Quando for difícil se desprender, volte para o começo do checklist e sempre pense duas vezes antes de decidir ficar com um objeto. Por fim, Juliana aconselha: “Pode ser um processo um pouco doloroso, mas depois de vivido, vai trazer alívio e a certeza de ter sobrevivido com a recompensa de mais espaço e missão cumprida”.

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