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5 jeitos que a decoração pode ajudar com a ansiedade

Júlia Guadix, do Studio Guadix, explica quais elementos da decoração e arquitetura podem auxiliar com a ansiedade e na melhora da qualidade de vida.

Por Ana Harada
12 abr 2024, 13h00
Cestos na decoração. Projeto de Studio Guadix. Na foto, sala de tv com cestos embaixo da prateleira.
Projeto de Studio Guadix. (Guilherme Pucci/Divulgação)

Nos últimos anos, não é incomum encontrar alguém que já tenha sentido as terríveis sensações causadas pela ansiedade. Estudos recentes divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 26,8% dos brasileiros convivem com esse sentimento. Mas diante de tantos casos, como lidar com esse problema? Além de acompanhamento médico regular e terapia, um recurso inusitado que também te auxilia no processo é a decoração de casa, que desempenha um papel significativo no bem-estar emocional.

Sala de jantar com mesa redonda
Projeto de Studio Guadix. (Guilherme Pucci/Divulgação)

A arquiteta Júlia Guadix, à frente do Studio Guadix, destaca a importância de analisar o conjunto e não questões pontuais.

“Para criar uma atmosfera capaz de atenuar os problemas causados pela ansiedade, é fundamental considerar não apenas objetos e mobiliários, mas a concepção dos ambientes como um todo. Devemos pensar na acústica, seja através de isolamento ou possibilidade de contar com sonoridade musical que nos eleve. E não podemos deixar para segundo plano a iluminação com uma luz indireta e amarela para promover uma atmosfera mais relaxante”, enumera a profissional, que também salienta a relevância de uma boa aplicação da paleta de cores. “Tons de azul, verde e cinza contribuem com um efeito calmante”, complementa.

Acompanhe os detalhes compartilhados pela profissional:

Iluminação adequada

5 jeitos que a decoração pode ajudar com a ansiedade. Na foto, quarto com luminária lateral esférica.
Projeto de Studio Guadix. (Guilherme Pucci/Divulgação)

A iluminação desempenha um papel essencial e é compreendida por Júlia em duas seções: a natural, que deve ser maximizada nos ambientes, e a artificial, aplicada de maneira suave e difusa – é interessante ter cautela com efeitos brilhantes e diretos. “Ao invés de fontes intensas de luz, elas podem ser refletidas no teto ou nas paredes ou mesmo conquistada por meio de abajures e luminárias de piso. Também gosto muito do efeito das velas aromáticas”, recomenda Júlia.

Seleção e distribuição dos móveis

Projeto de Studio Guadix. Na foto, sala de estar com tapete bege, sofá claro e cachorro deitado no chão.
Projeto de Studio Guadix. (Guilherme Pucci/Divulgação)

Sofás macios, poltronas ergonômicas e camas aconchegantes oferecem um refúgio reconfortante onde é possível desacelerar e encontrar conforto físico e emocional. A arquiteta também destaca que a organização e distribuição do mobiliário interfere na sensação de ordem e controle sobre o ambiente.

Elementos Naturais

Cestos na decoração. Projeto de Studio Guadix. Na foto, sala de estar com cesto com planta embaixo de aparador.
Projeto de Studio Guadix. (Guilherme Pucci/Divulgação)

Plantas, pedras, madeiras, palha e outros elementos naturais incentivam a linha que nos liga com a natureza. Além disso, as espécies cooperam na purificação do ar e melhoria da qualidade de vida nos ambientes de casa.

Organização não pode faltar

Home office pequeno com bancada de madeira e funkos.
Projeto de Studio Guadix. (Guilherme Pucci/Divulgação)

Um ambiente livre de desordem e excesso de estímulos visuais cooperam na promoção de um clima de serenidade e, para tanto, Júlia recomenda manter apenas os itens essenciais à vista. “É fundamental sermos criteriosos e evitar a sobrecarga visual e o acúmulo de objetos. O cenário oposto nos deixa angustiados e ansiosos”, adverte.

Espaço para descanso

Poltrona azul com jardim vertical ao fundo
Projeto de Studio Guadix. (Guilherme Pucci/Divulgação)

Por fim, Júlia alerta para a consideração de cantinhos aconchegantes que podem ser compostos por almofadas confortáveis, velas perfumadas e uma música suave. “Nos projetos, eu considero muito bacana que as pessoas tenham um cantinho mais reservado para momentos de introspecção. Atividades como ler ou rezar nos convidam a olhar para dentro e desacelerar”, conclui a arquiteta.

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